domingo, 1 de janeiro de 2012

.#torinofeelings.

 .torino: a cidade mais francesa da itália ou a cidade mais italiana da frança?.
 .paz na terra e aos homens de boa vontade.
 .palazzo reale di torino: antiga casa dos sabóia.
 .júlio césar e césar augusto na porta palatina: 28 a.C.
 .eu, otelo e meu pacto com são lázaro.
 .28 antes de Cristo.
 .mole antonelliana [a torre eiffel de turim!] e o incrível museo nazionale del cinema. 
.la piccola parigi: mais referências francesas nas pontes sobre o rio pó.

foram 11 dias que, de tão intensos, pareceram 111. o tempo relativizou-se para que eu pudesse perceber todas as nuances da região norte desse país incrível, alegre e gentil chamado itália. foram muitos kilômetros percorridos, da lombardia a vêneto e de vêneto a toscana, mas eu chegava ao piemonte, último destino da minha 'aventura italiana', com o mesmo entusiasmo do começo da viagem. torino foi escolhida por sua posição estratégica, já quase na fronteira com a frança - um bom lugar para se dormir uma noite e aproveitar um dia antes de tomar um trem noturno de 13 horas de volta para a espanha. uma cidade injustiçadamente fora do roteiro italiano, bonita, cheia de história e com um museu do cinema absolutamente espetacular. la piccola parigi: a cidade mais francesa da itália ou, para alguns, a cidade mais italiana da frança. e, o que é melhor, com pouquíssimos turistas [especialmente brasileiros e japoneses, disparadamente os mais malas!].
cheguei de firenze à noite, tão cansada que jantei o chocolate do david e os biscoitos ghiottini [fanstásdigos!] do panorama 1, tomei um banho e caí na cama. acordei no outro dia com a corda toda e, depois do yogurt griego do café da manhã do hotel doc milano [do lado da estação porta susa, onde desembarquei de firenze e embarquei para barcelona], estava pronta para conhecer toda turim em [menos de] 24 horas. comecei caminhando pelas calçadas cobertas [tão peculiares] da via cernaia, em direção à piazza castello, onde estão a prefeitura da cidade, o palazzo madama, o teatro regio e o palazzo reale - quatro coelhos com uma cajadada só. segui por detrás do palácio real para visitar a duomo da cidade e o incrível parque arqueológico da porta palatina, construção romana mais bem conservada do mundo, que data de 28 a.C [você leu certo: eu disse 28 antes de Cristo!] e que era a porta principal esquerda da cidade julia augusta taurinorum, que deu origem ao que hoje é turim. nesse 'parque do cocó de turim', os turinenses fazem exercícios diários para manter a forma e levam seus cachorros para socializar e fazer um xixi e um cocô eventuais. foi ali, no chão mais antigo que já pisei, que conheci e me apaixonei por otelo, dog alemão gran danês de quem fiz um book autorizado [minha sina é conhecer cachorros lindos com nome de gente e me apaixonar por eles!].
da porta palatina, segui pelos jardins do palácio real até a mole antonelliana, que é a torre eiffel de turim e abriga o mais incrível museu de cinema do mundo - duvido que até em hollywood haja um museu tão bacana! por uma sorte medonha, o museu estava aberto em plena segunda-feira, 26 de dezembro, feriado na cidade, e eu quase soltei fogos. o ingresso custa apenas 7 euros [só o museu] ou 9 euros [o museu + subir na torre]. fiquei tentada a subir, mas vocês não têm noção de como o elevador PANORÂMICO é assustador!!! foi demais para mim, que tenho pesadelos recorrentes com elevadores e enjôo até no do del paseo. ficou para a próxima!
do museu, segui orientada pelo mapa até a piazza vittorio veneto e de lá para ver o último fim de tarde italiano nas pontes sobre o rio - o sena de turim. comi muitíssimo bem num restaurante da piazza vittorio veneto que não lembro o nome, voltei observando os alpes no extremo fim das ruas de turim [não é por acaso que a região se chama piemonte!], fui até a piazza san carlo, que é uma espécie de place vendôme de turim e que a esta altura estava abarrotada de gente [ao contrário de todas as cidades que visitei, turim pareceu-me muito mais noturna que diurna!], passei no hotel para pegar a alcione e entrei no trem-hotel-salvador-dalí. próxima estação: barcelona.

4 comentários:

  1. Can por que tu não disse que era prima de uma autêntica Sabóia... podia ser que tu conseguisse um desconto...kkk
    Beijão prima

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  2. Turismo também é socializar com cães, vivendo e aprendendo.

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  3. era mesmo, Rol. pense num vacilo! e o pior foi que me lembrei de toda a realeza do tio raimundo e sua prole fantástica. preciso aprender a usar certas coisas ao meu favor. venha sempre! adoro quando você vem! bjs.

    e, sim, Felipe, socializar com animais costuma ser mais interessante e saudável do que socializar com várias qualidades de pessoas. adoro seus comentários sarcásticos! bjs.

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  4. Pior que nem foi sarcástico, aHAUHAUAHUA *fiquei com cara de idiota* Já é o segundo comentário meu que foi mal colocado, estou me sentindo no clipe do Bon Jovi. Eu pensei: engraçado como a gente viaja pra mil cantos pra ver natureza, golfinho, papagaio, tartaruga e esses bla bla blas e acaba esquecendo dos cachorros por aí.

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