domingo, 1 de janeiro de 2012

.#pisafeelings & #luccafeelings.

 .a torre torta e outras cenas de pisa.
 .o capuccino e o mico.
 .perspectivas.
 .jóia da toscana.
  .único dia de chuva da viagem.
.sol e chuva: casamento de viúva. chuva e sol: casamento de espanhol.
 .natal em lucca.
 .piazza dell´anfiteatro.
.terra dos graziani.

dia 24 amanheceu com chuva na toscana. caía uma garoa fina quando o trem deixou a estação de santa maria novella, em firenze, com direção primeiro a pisa, e depois a lucca, numa one-day-trip. eu tinha duas missões: tomar o 'melhor capuccino do mundo' no café diante da torre torta e conhecer a terra de onde veio o graziani que hoje integra meu nome. a primeira, recomendação de um amigo. a segunda, em homenagem ao amigo mais fofo que tenho: luís graziani, a personificação da alegria, do cavalheirismo, da sabedoria e da lucidez, do alto de seus 99 anos [uma pessoa a quem queria poder apresentar TODOS os meus amigos!].
por uma daquelas sortes cósmicas, o sol saiu assim que pisei em pisa. de repente, como mágica, o céu ficou azul bebê e o único vestígio de chuva passou a ser o chão molhado que me levou da estação até a torre torta, numa caminhada de aproximadamente trinta minutos. nesse meio tempo, uma pausa na grocery mais fofa do planeta e a certeza de que pisa não se resume à torre de mármore branco diante da qual se observa a maior pagação de mico mundial [tinha japonês segurando a torre com a língua, minha gente!]. depois de pagar meu mico particular [faz parte!] e de tomar o melhor capuccino do mundo, era hora de seguir rumo a lucca.
era casamento de viúva [sol e chuva] em lucca quando desci na estação de trem mais parecida com estação de trem de filme da minha vida. esperava encontrar uma lucca singela, influenciada pelas imagens do velho anfiteatro, que até então eram minha única referência da cidade. encontrei, no entanto, uma cidade [docemente] imponente, medieval, toda murada. apaixonei-me à primeira vista pelas altíssimas árvores desfolhadas pelo inverno e pelo céu cinza-mistério que só os dias de semi-chuva são capazes de produzir. caminhei o resto do dia por uma cidade em clima de véspera de natal. as ruas, as lojas [lucca é uma cidade rica, cheia de lojas exclusivas!] e os salões de cabelereiros todos lotados. as crianças patinando no gelo [ao som de michel teló!] na praça central. os jovens, os velhos, todo mundo na rua. no meio daquela adorável confusão italiana, vi uma senhorinha de uns 80 anos [sem exagero!] serelepemente andando de bicicleta e confirmei que a vitalidade e a alegria andam de mãos dadas pela vida. fui embora junto com o sol, com vontade de voltar. próxima estação: torino.

4 comentários:

  1. fantasticos seus textos sobre a Italia! Eu sabia que voces adorariam! Pena que nao conheci Torino! Mas fica para a proxima!

    beijos

    Vicente

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  2. Fotos clichês, acontecem com todos. No dia que eu tiver minha câmera profissional para exercitar meu hobby, tentarei fazer as fotos clichês de outro jeito, sempre!

    Um capuccino ia bem, mas estranha é essa estátua do lado da torre caindo, que tipo de luta pedófila zoófila é essa ?

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  3. faço milagres com minha câmera paia, Felipe. você deveria tentar!

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  4. a viagem à itália é, em parte, uma ode a vocês, Vi. beijos e obrigada pela audiência.

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